quinta-feira, 23 de abril de 2015

1- A história do próprio nome:

Como dever de casa, sugerir às crianças que peçam à mãe que escreva ou conte por que
receberam aquele nome.

2-Identificação do próprio nome no crachá:

Os crachás são espalhados na mesa e cada criança deve descobrir seu nome.

3- Identificação dos nomes dos colegas nos crachás:

Crachás são espalhados no chão. As crianças ficam assentadas em círculo:

_ Quem conhece outros nomes além do seu?

_ Mostre-me o nome do ...

_ Como você sabe que este é o nome do ...

 (cada criança deve explicar o critério usado)

4- Classificação dos nomes:

As crianças recebem uma folha contendo os nomes de todos os colegas. Devem recortar

e colar juntos, em outra folha, os nomes que são parecidos, de acordo com critério do próprio

ou sugerido pela professora.

5- Jogo com a ficha do nome:

As crianças recebem uma ficha com seu nome.

Devem dizer, batendo palmas, quantas letras tem o seu nome.

De quantos pedaços ele é formado.

A professora sugere: Vamos recortar o nome (como se fosse um quebra-cabeça) e

depois montá-lo para colar no caderno.

6- Outro jogo com a ficha:

Cada criança recebe uma ficha com o seu nome. A professora escreve no quadro uma

letra sem pronunciá-la.

_ Quem tem essa letra no nome? Faça uma cruz nela.

_ E esta? Faça uma bolinha.

_ E esta? Faça um risco.

Agora vocês vão escrever:

_ Quantas letras tem seu nome? Faça o numeral que represente a quantidade.

_ Quantas letras você marcou? Desenhe o numeral.

_ Quantas letras você não marcou? Escreva o numeral.

_ O que tem mais? Letras ou letras marcadas?

7- Jogo em dupla:

A professora distribui, para duas crianças que estão juntas, um retângulo de papel.

_ Cada colega vai escrever o nome do outro.

_ cada um escreve seu próprio nome e compara com o do colega.

_ Há alguma coisa parecida no seu nome e no de seu colega?

_ O que é parecido? Faça uma cruz nele.

_ O que é diferente? Faça um risco nele.

8- Correspondência de letras:

As crianças recebem uma folha de papel com os nomes de dois colegas. (Cada folha

com uma dupla diferente). Devem fazer a correspondência de letras parecidas nos dois

9- Recorte e colagem (letra inicial do nome)

Recorte e cole palavras, com a letra inicial de seu nome.

Os alunos devem procurar, em revistas e jornais, palavras que comecem com a letra do

seu nome, recortá-las e colá-las no caderno.

10- Recorte e colagem (Número de letras no nome)

Recorte e cole palavras com a mesma quantidade de letras que tem o seu nome.

As crianças devem procurar, em revistas e jornais, palavras com o mesmo número de

letras do seu nome, recortá-las e colá-las no caderno.

11- Ditado de iniciais:

Os alunos recebem uma folha de papel ofício. Devem dobrá-la, dividindo-a em oito

A professora dita o nome de um colega e as crianças escrevem a letra inicial daquele

12- Complementação (Preenchimento de lacunas)

A criança recebe uma ficha com seu nome, mas nele estão faltando algumas letras.

Deve completá-lo, fazendo posteriormente o confronto com outra ficha.. O mesmo trabalho

será feito com nomes dos colegas.

13- Bingo do nome próprio:

Cada aluno recebe um cartão com o seu nome e algumas sementes para marcar. A

professora lê e mostra uma a uma as letras retiradas de um saquinho. A criança que tiver a

letra deve marcá-la com a semente.

14- Quebra-cabeça com nomes:

Cada criança recebe seu nome escrito num cartão: deve recortar as letras, embaralhá-las,

remontar seu nome e, colar no caderno.

15- Cartões (em duplicata ) com os nomes:

A professora espalha, no meio da roda, os cartões com os nomes das crianças, em

duplicata, escritos em letra de imprensa e cursiva. Cada criança desvira dois cartões.

Encontrando o par, entrega-o ao dono e continua jogando, até não fazer mais par.

Finalmente, cada criança cola, no caderno, os dois cartões contendo o seu nome..

16-Junção do nome aos seus pedaços:

A professora distribui uma folha mimeografada contendo alguns nomes das crianças.

Embaixo desenha limites com sílabas correspondentes a cada nome para que a criança as

17- Marcação dos pedaços que formam o nome de um colega:

As crianças recebem uma folha com famílias sílabicas para que encontrem o nome de ...

18- Divisão sílabica do nome:

Fale o nome, batendo palmas - três, quatro ... palmas.

A professora escreve o numeral no quadro. Pergunta:

_ Quem tem nome de três sílabas, duas, quatro ...

Escreve, em seguida, os nomes debaixo do numeral e indaga:

_ Que nome tem mais sílabas ou menos sílabas?

19- Exercícios de completar:

Exemplo: Patrícia - Tomás = pato

 Gabriela - Marina = lama

20- Junção de sílabas ou pedaços:

21- Descoberta de novas palavras com pedacinhos do nome:

A professora apresenta , no meio da roda , os nomes das crianças dividido em sílabas ,

em fichas , de maneira desordenada . Propõe em seguida:

_ Vamos ver quem consegue encontrar os pedaços de seu nome e formá- lo bem à sua

frente? As crianças vão ao centro da roda e , depois de encontrarem os pedaços, voltam aos

seus lugares e os ordenam.

_ Vamos ler cada um o seu nome ? Cada criança lê o seu nome, apontando os

pedacinhos com o dedo. Exemplo: E du ar do

A professora desafia:

_ Vamos tentar descobrir outras palavras usando esses pedaços ?

Uma criança sugeriu a palavra ‘nada’ e explicou que era NA de Nádia e DA de Daniela.

A professora pediu que a criança pegasse os pedaços de que precisava, formasse no

meio da roda a palavra e , em seguida, a escrevesse no quadro. A criança copiou: NaDa.

_ O que é “nada”?

As crianças discutem e explicam.

A professora escreve a palavra numa ficha, deixando um espaço para a criança

22- Formação de frases com as palavras:

A professora apresenta na roda as fichas de algumas palavras descobertas para as

crianças formarem frase.

Exemplo: O navio é belo.

Em seguida, entrega a cada criança uma folha com algumas frases, e elas realizam

_ Risque as palavras que você reconhece.

_ Passe um traço em volta da frase: O dedo é da Denise.

_ Faça uma cruz no nome dos colegas que aparecem nas frases.

23- Invenção de uma história com uma das palavras descobertas:

As crianças fornecem idéias e ditam frases ; a professora escreve-as no quadro.

No dia seguinte, a professora traz a história em cartaz e faz sua leitura, e interpretação,

assim como o reconhecimento das palavras conhecidas. Apresenta também a história

mimeografada aos alunos e pede-lhes:

_ Passem um traço em volta da palavra peteca.

_ Ilustrem a história.

24- Crachás com nomes em tamanhos diferentes

_ Nomes pequenos, crachás grandes.

_ Nomes grandes, crachás pequenos.

Exemplo: Pedro Patrícia

Perguntar a Pedro:

_ O que você acha disso?

Ele diz: Não concordo, porque o meu nome tem menos letras que o da Patrícia. Começa

com a letra P ; o primeiro a de Pa, você poderia ter feito mais gordo que o e de Pe.

A professora faz outras fichas para Pedro e Patrícia. Desta vez a da Patrícia fica maior.

25- Aparecimento da primeira família silábica

Com a discussão dos nomes Pedro e Patrícia, surgem vários jogos.

Exemplo: palavras que começam com Pe de Pedro e Pa de Patrícia.

Pergunta: O que tem de parecido no nome de Pedro e no nome da Patrícia?

As crianças descobrem: Pe e Pa.

Os nomes são separados em sílabas.

_ Vamos pegar o que é parecido? Pe Pa

Alguém já viu outros pedaços que podem ficar perto destes? (A professora mostrou o

Pe e o Pa ). As crianças dizem: pi - po - pu.

A professora escreve no quadro: pi. Vamos descobrir palavras que começam com pi?

Faz-se o mesmo exercício com as outras sílabas. Em seguida:

_Será que tem aqui na sala, colegas que têm estas letras no nome? a -e - i - o -u

Peguem as fichas, separem o nome em sílabas. Alguém já descobriu?

Iracema Thiago Gabriela

 i a e

O que falta? Resposta: o - u.

Com este exercício, as crianças conseguem reconhecer e identificar rapidamente as vogais.

A professora faz uma ficha assim:

Iracema Thiago Gabriela

 i a e o u

 I A E O U

Outras fichas: Patrícia Pedro

 pa pe pi po pu

 Pa Pe Pi Po Pu

Também faz fichas pequenas com as sílabas: pa - pe - pi - po - pu , e as vogais.

Pedir às crianças que juntem os pedaços e tentem formar palavras.

 A partir daí repetir e recriar exercícios de complementação e correspondência.

 A importância de trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema de escrita na Educação Infantil


Maria. João. Antônio. Cecília. Fernanda. Imagine se não tivéssemos um nome. No meio de milhões de outras pessoas, como seríamos diferenciados? A importância dessa palavra levou muitos linguistas e antropólogos a acreditar que a escrita foi fonetizada por causa dos nomes próprios, uma vez que os pictogramas não davam conta de codificá-los e registrar a diversidade de indivíduos. Atualmente, é difícil conceber uma sociedade que não utiliza o nome próprio para registrar a diferença – e, por conseguinte, a identidade – de cada membro.
Diante disso, como pensar, então, numa forma mais significativa para dar início à alfabetização escolar?
Foram as descobertas sobre a origem e o desenvolvimento da escrita, conhecidos como psicogênese (leia mais sobre a Psicogênese da Língua Escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky ), que evidenciaram os processos de aprendizado das crianças e questionaram os métodos tradicionais de alfabetização, baseados na cópia de famílias silábicas. Com base nos estudos da pesquisadora argentina, a criança se tornou protagonista da própria aprendizagem. Desafiada pelas atividades e pelas intervenções do professor, a criança investiga, testa ideias, repensa, corrige. Aos poucos, se apropria do sistema de escrita.
Na etapa inicial de alfabetização, o papel do professor é ampliar, de maneira significativa, a inserção das crianças no universo da escrita, com o qual elas já têm contato por meio de, por exemplo, cartazes que veem na rua, da televisão e das listas de compras que seus pais fazem. “Não podemos dizer que se inicia o trabalho com nomes na Educação Infantil, mas que se dá continuidade a esse processo de alfabetização, que já estava acontecendo no ambiente familiar, de forma mais intencional e sistemática”, explica Andréa Luize, coordenadora do Núcleo de Práticas de Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo. E nada melhor que uma palavra estável – não importa onde a criança veja seu nome, ele sempre estará escrito do mesmo jeito – para começar esse trabalho.
As crianças, aliás, intuem a importância do nome mesmo sem saber escrever. A psicolinguista Ana Teberosky, no livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita, destaca a precoce tendência infantil a marcar suas produções, ainda que em forma de garatuja. Quando chegam à escola, essas crianças passam a dividir o espaço com muitos outros pequenos. Por isso, percebem que o nome delas adquire muito sentidoquando identificam seus objetos pessoais, como mochilas e lancheiras. “Socialmente, a escrita do nome ganha relevância”, diz Andréa Luize.

Do nome próprio à compreensão do sistema alfabético de escrita

Na realidade da sala de aula, como utilizar essa palavra cheia de sentido? Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá e professora da pós-graduação em Alfabetização do Instituto Superior Vera Cruz, diz que o trabalho com os nomes próprios deve ter objetivos de aprendizagem diferentes, de acordo com a faixa etária dos alunos. “Nas turmas de 2 e 3 anos, por exemplo, a preocupação é fazer com que a criança reflita sobre as marcações dos pertences e sobre a sua identidade”, explica. Assim, ela se enxerga como um ser distinto dos outros que a rodeiam.
Já nas turmas de 4 e 5 anos, o nome passa a ser um contexto para a reflexão sobre o próprio sistema de escrita. À medida que vão se apropriando do sistema e percebendo suas regularidades, como quantidade e disposição das letras e combinação dos sons, os pequenos passam a utilizar esses conhecimentos adquiridos para descobrir e escrever novas palavras. “O nome próprio será um referencial importantíssimo para a leitura e escrita de outros textos e é o professor que propõe às crianças recorrer a essas fontes de informação para que resolvam um problema”, diz Diana Grunfeld, especialista em didática da alfabetização e membro da equipe de coordenação da Rede Latino-americana de Alfabetização.
Nos próximos dois blocos deste especial, você encontrará propostas de atividades  -na educação infantil - e de intervenções que permitem às crianças avançarem em seus conhecimentos sobre a escrita.

 

ALFABETIZAÇÃO


O trabalho em grupo tem importante papel na aprendizagem, pois facilita a sociedade dos conhecimentos. As crianças , quando trabalham em grupos ou duplas, podem confrontar e compartilhar suas hipóteses, trocando informações.

A experiência tem mostrado que a organização da classe para a realização de atividades em grupos ou duplas requer a prévia combinação de padrões de comportamento entre professor e aluno, que deverão ser respeitados a fim de tornar o trabalho produtivo.

Segundo Teberosky & Cardoso, o trabalho em grupo ou dupla deverá obedecer aos seguintes critérios:

• Seleção das duplas ou dos elementos do grupo, de modo que haja possibilidade 

• Ajuda para que consigam estabelecer um acordo e todos os componentes 

É necessário, também, deixar claro que os alunos os controladores da produção: 

Enquanto dita (é o “ditante”, termo usado por Teberosky), o outro ou os outros 

escrevem e acompanham a atividade, para verificar se a escrita está saindo certa.

Além do controle da forma correta de escrever ou de desempenhar a tarefa, 

o grupo precisa sentir-se responsável e fazer com que todos os elementos 

trabalhem. Para que isso aconteça, é importante a cooperação entre eles. Aquele 

aluno que “sabe mais” vai orientar o que “sabe menos”, executando juntos, então, 

Em função desses benefícios que o trabalho em grupo faz a aprendizagem, 

sugerimos sempre essa estratégia em sala de aula.

TRABALHANDO COM LETRAS

De acordo com a fala de Esther Grossi, “há fortes indícios de que, para uma 

boa alfabetização, as letras necessitam adquirir status de categoria lingüística 

independente durante o processo, ao menos de forma implícita. Teoricamente 

também se vê que o manejo das inter-relações entre letra, sílaba e texto são 

condição para a alfabetização” (2).

Entre outros motivos citados pela autora, a criança precisa conhecer as letras 

como entidades em si mesmas para identificar: 

• O nome de cada letra e seu som correspondente (“a associação do som à letra 

do nome próprio, por exemplo, passa à dimensão sócio-afetiva, porque seu nome 

é a palavra de maior significado para ela”).

• As formas diversificadas de cada uma.

• Sua apresentação: maiúscula, minúscula, cursiva, de imprensa.

• Suas linhas: curvas, retas.

O conhecimento da seqüência em que as letras são apresentadas no alfabeto 

– o que foi convencionado arbitrariamente – também é importante no decorrer 

do processo da alfabetização, porque essa seqüência é utilizada socialmente na 

organização de dicionários, catálogos telefones e outras listas.

TRABALHO COM PALAVRAS

Decidimos começar com o nome próprio por ser a palavra mais significativa para 

a criança, pois permite contato com diferentes sílabas, diferentes tamanhos de 

palavras e proporciona a constatação das sílabas e até mesmo o valor sonoro de 

O nome – a primeira palavra-chave que servirá de modelo – será apresentado 

para a criança através do crachá

O livro trabalha, alternadamente, modelo e solicitação de escrita espontânea, pois 

segundo Ana Teberosky:

• “A escrita a partir de modelos situa-se a meio caminho entre as atividades de 

interpretação e as de produção”.

• “O modelo dá informação à criança sobre as letras, tanto de sua forma 

convencional como do valor qualitativo indicador da presença de uma palavra”.

• “O modelo dá informação sobre a quantidade de letras necessárias para 

• “O modelo dá informação sobre a variedade, posição e ordem das letras em 

uma escrita convencional”.

• Finalmente, “o modelo serve de ponto de referência para confrontar as idéias 

das crianças com a realidade convencional da escrita” (3).

TRABALHO COM TEXTOS

O aluno precisa ler, ouvir leituras e escrever para efetivamente aprender a ler e 

escrever. Por isso, ênfase maior no trabalho de alfabetização deve ser no texto.

Esse trabalho envolve textos informativos, poéticos, folclóricos, interativos, 

narrativos, normativos e ainda textos criados pelas próprias crianças, em duplas 

ou grupos, produzidos oralmente para, depois, serem escritos.

Selecione textos de acordo com o gosto e o interesse das crianças, levando em 

conta a faixa etária. Procure leituras que viabilizem o contar, recortar, encenar, 

recriar, desenhar e que possibilitem à criança interagir com a história, alterando os 

papéis de leitor / autor / ouvinte.

Propicie às crianças o contato com diversos tipos de texto. Acreditamos que 

assim ela poderá encontrar a legitimidade da função de cada um.

Cabe ao professor ter em mente e transmitir à criança que a leitura e a escrita não 

ocorrem só no interior da escola, mas, principalmente, fora dela.

Evite utilizar a leitura de histórias apenas com o pretexto de retirar do texto 

palavras para análise e estudo da língua.

A leitura de histórias deverá ser diária, por sua importância no desenvolvimento 

do processo ensino-aprendizagem da leitura e da escrita e por aumentar o 

vocabulário da criança e sua capacidade de interpretação dos fatos.

Faça também “recortes” de situações emergentes e, a partir deles, crie textos e 

estude palavras-chaves. Se uma criança ganhar um gatinho, por exemplo, você 

poderá aproveitar para produzir um relatório com a classe e explorar a palavra 

Aproveite os acontecimentos sociais, notícias do mundo (de jornais, revistas, 

rádio, televisão, etc.), e explore em sala de aula os que tenham despertado o 

Para trabalhar com jornais, por exemplo, traga para a classe vários exemplares 

inteiros e, inicialmente, em grupo, deixe as crianças explorarem todo o material, 

verificando as seções, as gravuras, as manchetes, etc. (pode ser que na classe 

existam alunos que nunca manusearam um jornal).

 em seguida, proponha aos alunos que tentem achar a notícia que, 

eventualmente, está sendo comentada por todos (pode ser que utilizem o 

recurso da gravura par identificá-la). Ficam a seu critério, de acordo com o 

desenvolvimento da classe, as estratégias de trabalho: reescrita do título, 

reescrita de trecho da notícia, ilustração da notícia, etc.

Se resolver trabalhar com uma parlenda, uma poesia, traga para a classe o livro 

que contém esse portador de texto e não apenas o texto mimeografado, a fim de 

que a criança possa explorar a capa e as ilustrações.

É importante pedir aos alunos que estudem (decorem) em casa histórias, 

pequenas trovas, parlendas ou letras de músicas; isso permitirá a “brincar de ler” 

TÉCNICAS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A leitura é um encontro interior profundo com a mensagem escrita. O leitor 

raciocina, avalia, julga as idéias, aceitando-as ou rejeitando-as. É um trabalho 

intelectual e emocional.

A interpretação de textos deve ser permeada de perguntas, cujo conteúdo pode 

variar conforme a natureza e as possibilidades do texto. Há textos que favorecem 

a análise de causa e efeito, outros favorecem a exploração de detalhes, outros 

ainda a apresentação de atitudes ou julgamentos (4).

Sugestões de aspectos que podem ser explorados nos textos:

- Identificação do tipo textual.

- Identificação das personagens e exploração da personalidade de cada uma.

- Identificação da idéia principal.

- Seqüência de fatos: início, meio e fim.

- Opinião sobre o texto.

Perguntas que podem ser feitas:

Quanto ao título: Você escolheria outro?; quanto ao final da história: se você fosse 

o autor, modificaria ou deixaria este mesmo?

Ao interpretar uma gravura (o que é uma forma de ler), o aluno verbaliza essa 

leitura, colocando em palavras a sua compreensão; as relações entre as 

personagens e os objetos e as seqüências de fatos.

A percepção e a compreensão de relações na interpretação de imagens preparam 

o aluno para perceber e compreender a ação das personagens dentro de um 

texto, e permitem a “antecipação” na leitura.

É comum vermos uma criança pequena “ler” um livro apenas descrevendo as 

ilustrações ou mesmo criando uma história a partir delas.

Procure sempre fazer perguntas sobre as imagens, mas escolha questões que 

não sugiram as respostas e que não sejam óbvias demais. Faça perguntas que 

estimulem o pensamento e o raciocínio, que propiciem às crianças emitirem suas 

próprias opiniões, seus valores pessoais.

O “erro” precisa ser trabalhado e não evitado, pois é normal e faz parte do 

processo de construção da escrita pela criança. A postura do professor diante 

dele é que deve ser modificada.

É necessário deixar a criança ler e escrever espontaneamente, mesmo 

cometendo erros: através deles, o professor pode interpretar as hipóteses da 

criança sobre a escrita e avançar, oferecendo-lhes novos desafios ou retomando 

alguma atividade anterior.

Neste livro sempre realizamos algumas atividades de retomada de dificuldades 

para atender a essas diferenças de ritmo de aprendizagem.

Converse com seus alunos sobre os erros cometidos e proponha a auto-
correção, sem contudo inibi-los ou deixá-los com a sensação de incapacidade.

Cabe ao professor decidir e avaliar quando fazer as correções: em alguns 

momentos deverão ser coletivas, em outros, individuais. No entanto, corrija 

sempre as lições de classe e as de casa.

Quando os alunos estiverem produzindo textos, corrija-os através da reescrita.

Explique para os alunos que todo-escritor relê seus escritos várias vezes e 

submete seu texto a uma correção feita por outra pessoa. Fale que eles – os 

alunos – também precisam ler e reler seus escritos para finalmente passá-los a 

limpo e considerá-los prontos e acabados (5).

Outro cuidado que você precisa ter é não alterar o sentido do texto do aluno e sua 

idéia central, corrigindo apenas os erros ortográficos e de concordância.

O trabalho da escrita e da reescrita em grupo ou duplas favorece a criação do 

texto e ainda evita que os alunos se sintam melindrados na hora da correção ou 

reescrita na lousa. (6). 

Durante o processo de produção de texto, observe cuidadosamente os elementos 

do grupo e sugira a alternância de papéis: o aluno que escreve (o escriba) deve 

também desempenhar o papel do criador (o que elabora o enredo) ou o do ditante 

(o que dita) para o colega.

Como trabalhar a reescrita 

• Escolha uma das produções e escreva na lousa com todos os erros.

• Leia ou peça para o autor ou autores lerem o texto e deixe que eles 

percebam os erros cometidos.

• Após identificar os erros, solicite à classe sugestões quanto à nova 

organização da frase ou forma correta de escrever a palavra.

• Selecione para a reescrita a produção que contenha os erros que 

frequentemente ocorrem com a maioria da classe.

• Escolha a cada dia a produção de um grupo ou dupla diferente de modo 

que todos tenham a chance de ter seus textos reescritos.

Os momentos de produção e reescrita devem ser vistos de maneira prazerosa e 

rica em termos de aquisição da língua.

Crie um clima de desafio e participação coletiva que possibilite a todos se 

beneficiar das atividades.

A lição de casa não deverá ser motivo de ansiedade para a criança. Você poderá 

dar como lição de casa atividades que os alunos á tenham feito na classe ou 

variações de atividades que exijam o mesmo tipo raciocínio, a fim de que a 

criança possa fazê-las sozinha sem ajuda.

Você estipulará a freqüência e a quantidade de tarefas para casa. O mais 

importante é que a criança forme o hábito de estudar e adquira a responsabilidade 

ao fazer a lição de casa.

USO DO CADERNO

PREPARANDO O AMBIENTE DA SALA DE AULA

Ao organizar sua sala de aula para momentos de leitura, é importante criar um 

ambiente rico, estimulador e agradável para as crianças.

Evite colocar as carteiras umas atrás das outras, em fileiras, pois essa 

organização impede a socialização e dificulta o trabalho em grupo.

Organize-as em forma de meia-lua, em grupos de duas ou quatro, ou em dois 

Todas as atividades que vamos propor a seguir deverão, na medida do possível, 

ser elaboradas com a participação dos alunos.

Junto com as crianças, escrever em etiquetas os nomes dos objetos da sala 

de aula, fixando-as de maneira que fiquem visíveis para todos. Assim, desde 

o primeiro dia de aula o aluno já terá a oportunidade de assistir a atos de 

escrita e constatar que se escreve da esquerda para a direita, que as palavras 

possuem um número variado de letras, que as letras seguem determinada 

ordem na palavra e, sobretudo, que as coisas faladas ou nomeadas podem ser 

representadas através da escrita.

Faça um cartaz dos Aniversariantes do Mês. Escreva o nome dos alunos nos dias 

e que fazem aniversários e a idade de cada um. Comemore a data no final da 

aula ou como combinado pelo grupo.

É importante para a formação do espírito de cidadania que, desde cedo, o aluno 

seja capaz de discutir com o grupo todas as atividades a serem tomadas em 

sala de aula que aprenda a acatar as decisões grupais e, principalmente, emitir 

Seguindo essa linha de ação, faça um cartaz dos Ajudantes do Dia. Escolha 

com o grupo as atividades que precisam de ajudantes para serem executadas e 

relacione no cartaz. Registre também os critérios estabelecidos pelas crianças e 

quais os encarregados dos afazeres do dia.

Organize com os alunos “cantinhos” na sala de aula para:

• sementes, desenhos de animais, exposição de trabalhos de mesinha, dobradura 

• Caixas ou potes de lápis de cor, giz de cera, guache, tesouras, brinquedos (de vasos de plantas, experiências diversas;

• caixas com revistas em quadrinhos e livros de historias; jornais e revistas para leitura, pesquisas e recortes.

Etiquete cada cantinho com o respectivo nome.

Determine com a classe as regras para a utilização dos objetos dos cantinhos.

Estenda varais na classe para pendurar os trabalhos das crianças: desenhos, pinturas, colagens, produção de textos.

Determine com a classe o que deverá ser pendurado no varal e quantos dias cada material ficará exposto.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

ESTRATÉGIAS PARA DIAGNÓSTICO E AS POSSÍVEIS FORMAS DE AGRUPAMENTOS

PARA QUE SERVE O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico serve para o aluno mostrar o que sabe e para o professor planejar as atividades que ajudarão os alunos a se desenvolverem.

Neste momento não é hora de fazer o aluno entrar em conflito. Para isso existem as atividades específicas, tais como: letras móveis, escritas em duplas, jogos, etc. 

Assim, durante a sua realização o professor deve facilitar a tarefa para a criança mostrar o que sabe.

COMO FACILITAR A TAREFA DA CRIANÇA EM MOSTRAR O QUE SABE?

Organizar listas de 4 palavras do mesmo campo semântico seguindo a seguinte classificação: uma polissílaba; uma trissílaba; uma dissílaba; uma monossílaba.

Evitar a repetição de sílabas com a mesma vogal. No início da alfabetização, é comum as crianças ficarem presas no uso da quantidade mínima e no eixo da variedade de letras. Se não houver esta variedade podemos bloquear as crianças, dificultando um diagnóstico mais preciso.

LISTA QUE FACILITA O DIAGNÓSTICO

- PELICANO 
- MOSQUITO 
- PIOLHO 
- COBRA 
- RÃ

LISTA QUE NÃO FACILITA O DIAGNÓSTICO

- BOLO
- BALA 
- BOMBOM
- CHICLETES
- DOCE

Diagnóstico de frase?!?!: o ideal é solicitar à criança que escreva um texto conhecido: trecho de música, parlenda, etc.

Segue abaixo uma sugestão de Avaliação Diagnóstica:

NOME:_____________________________________________

1a ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – 1o ANO - ____/____/2015

1.CIRCULE NO QUADRO AS LETRAS DO SEU NOME.
           (monte um quadro com o alfabeto completo)
A B C D E F G

N I J K L M N

O P Q R S T U

V W X Y Z

2. ESCREVA COMO SOUBER O SEU NOME NO ESPAÇO ABAIXO.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

3. DESENHE COMO VOCÊ É.



2a ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – 1o ANO - ____/____/2015

4. CIRCULE O NUMERAL DA QUANTIDADE DE CADA CONJUNTO.
(Cole  em dois quadros uma das quantidades abaixo de duas figuras diferentes)
(por exemplo: cinco flores)                                   (por exemplo sete bolas)
 3 - 4 - 5 - 6                                                           6 - 7 - 8 - 9

5. MARQUE O DESENHO EM QUE O NOME RIMA COM LIMÃO.
          (cole três figuras mas apenas uma deve terminar com "ão")

6. CIRCULE TODA VEZ QUE A PALAVRA MALA APARECE.
 
                                   NABO           MELÃO           MALA
MALA
                                    LATA           MALA              MATA


3a ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – 1o ANO - ____/____/2015

7. ESCREVA A PRIMEIRA LETRA DO NOME DOS DESENHOS.


8. FAÇA O QUE A PROFESSORA VAI INDICAR.
(monte um quadro com oito figuras diferentes - pato, cavalo, rato, moto, tartaruga,leão, avião, bola)
peça para que seu aluno pinte apenas as figuras que terminam com "to" ou com "ão"

ESCREVA COMO SOUBER OS NOMES DOS DESENHOS.
(cole dois desenhos, pipa e boneca por exemplo, e deixe um traçado para a escrita do nome)
             ___________________________                    
             ___________________________


4a ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – 1o ANO - ____/____/2015

10. REPRESENTE A QUANTIDADE DE BORBOLETAS EM CADA QUADRO.
(Faça 4 quadros com com quantidades diferentes de borboletas, não mais que nove em cada um)

11. ESCUTE A FRASE QUE A PROFESSORA VAI FALAR E FAÇA UM DESENHO
(leia a frase sem pausas)                      A CHUVA CAI NO JARDIM.




5a ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – 1o ANO - _____/____/2015

12. PENSE E ESCREVA O NOME DOS DESENHOS.
(cole Aqui  4 desenhos com traçado para a escrita do nome)

13. O QUE MAIS SEI ESCREVER.
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A Avaliação está dividida em cinco fases, pode ser aplicada em dias diferentes do mesmo mês.

QUE CUIDADOS DEVEMOS TER AO APLICAR O DIAGNÓSTICO?

  • Dominar a construção da escrita para saber exatamente o que os alunos pensam quando escrevem.
  • Realiza-lo individualmente.
  • Não escandir as palavras.
  • Pedir que leiam o que escreveram.
  • Não corrigir o que o aluno escreveu.
  • Deixá-lo à vontade para apagar, reescrever ou aumentar letras que queiram.

COMO AGRUPAR OS ALUNOS PENSANDO NA BASE ALFABÉTICA?

Antes de agrupar os alunos, precisamos ter clareza do que queremos trabalhar e o que sabe cada aluno: sabe traçar as letras? Conhece as letras? Qual é seu nível de escrita?

Não podemos agrupar as crianças que pensam igual. O ideal é que possamos agrupá-las por nível de aproximação para que, ao escreverem juntas, entrem em conflito cognitivo e modifiquem sua aprendizagem.

Dessa forma, em alguns momentos uns alunos ajudam os colegas e em outros momentos serão ajudados. Por isso é necessário que se promova rodízios freqüentes, tomando como ponto de partida o diagnóstico. Outro aspecto que devemos levar em conta é o comportamento das crianças.

QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS FORMAS DE AGRUPAMENTO?

NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
  • Aluno que não sabe grafar letras (movimentos contínuos e descontínuos) com um que sabe letras.
  • Aluno que só grafa letras do nome com um que já conhece muitas letras.
  • Aluno que conhece muitas letras com outro que também conhece, porém, que já percebe o som inicial ou final das palavras.
  • Aluno que percebe o som inicial ou final das palavras com um aluno que se encontra no nível de escrita silábico evoluído.
  • Aluno que conhece muitas letras com um aluno que se encontra no nível de escrita silábico restrito.

  • Aluno que se encontra no nível silábico restrito (SVS - sem valor sonoro) com outro que se encontra no nível silábico evoluído(CVS - com valor sonoro).
  • Aluno que só usa a mesma letra com outro que registra mais letras.
  • Aluno que se encontra no silábico evoluído com outro no nível silábico alfabético.

  • Aluno no nível silábico-alfabético com outro do nível alfabético.

  • Turma toda alfabética: dá conta de escrever sílabas complexas? Percebe que se fala de um jeito e escreve de outro? Aglutina? Já segmenta?

CONSTRUÇÃO DA BASE ALFABÉTICA

Através da análise das escritas dos alunos, podemos pensar em algumas propostas que propiciam a construção da base alfabética.

Estas são algumas possibilidades. Participar (ora como observador, ora como escriba) de situações reais e significativas em que a leitura e a escrita estão presentes com sua função social, é, sem dúvida, a mais rica possibilidade de pensar sobre a base alfabética.

PARA CONHECER AS LETRAS

  • Presenciar momentos significativos de escrita;
  • Trabalhar com as fichas do nome;
  • Aprender as letras de seu nome e dos colegas;
  • Aprender a ordenar as letras do nome;
  • Brincar de bingo;
  • Forca (professora escriba);
  • Bingo com a ficha do nome próprio e dos colegas;
  • Memória: nome X inicial ou retrato X inicial;
  • Cruzadão com letras móveis;
  • Brincar de caldeirão com a professora como escriba.

PARA APRENDER A GRAFAR AS LETRAS

  • Realizar muitas tentativas de escrita significativas com um propósito e finalidade;
  • Presenciar pessoas escrevendo com um propósito e finalidade;
  • Aprender a escrever o seu nome e o dos colegas (anotar nomes nas atividades, os nomes dos colegas do seu time, etc);
  • Caldeirão da bruxa, forca e jogo do professor (tendo a criança como escriba).

PARA PERCEBER A ORIENTAÇÃO DA ESCRITA

  • Presenciar situações significativas de escrita que tenham um propósito e finalidade;
  • Escrever em dupla com um colega que já começou a pensar na orientação da escrita;
  • Ser comunicado (conhecimento social);
  • Colocar as letras do seu nome e dos colegas em ordem com letras móveis;
  • Caldeirão, jogo do professor;
  • Ser questionado pelo professor ao colocar a primeira letra do seu nome, onde colocará a próxima;
  • Cruzadão com letras móveis.

PARA CONSTRUIR VALOR SONORO (CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA)

  • Adedanha ou adedonha, o também chamado "Stop ortográfico";
  • Alfândega;
  • Aliteração: figura de linguagem que consiste em repetir consoantes, vogais ou sílabas num verso ou numa frase, especialmente as sílabas tônicas.
  • Rima;
  • Escrever textos de memória (poesias, rimas, parlendas) ou palavras estáveis;
  • Realizar escritas espontâneas com propósito e finalidade;
  • Diagramar textos de memória;
  • Escrever em dupla com um colega que já começou a pensar na consciência fonológica;
  • Lista com a mesma letra inicial (buscar um mesmo campo semântico);
  • Bingo e memória (cartela de animais X inicial ou o contrário);
  • Tentar ler palavras que começam com a mesma letra inicial.

PARA CRIANÇAS QUE AGLUTINAM

  • Texto aglutinado para segmentá-lo;
  • Escrever em dupla com um colega que segmenta;
  • Caça-palavras;
  • Diagramar textos significativos;
  • Presenciar pessoas pensando sobre aglutinação e segmentação.

PARA CRIANÇAS QUE ORA ESCREVEM A SÍLABA COMPLETA, ORA NÃO  
(NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO)

  • Ganhar volume de leitura;
  • Ter muita possibilidade de pensar na escrita;
  • Escrever textos de memória;
  • Escrever um dupla com um colega que está alfabético;
  • Ler o que escreveu;
  • Atividades de consciência fonológica;
  • Letras embaralhadas em lacunado;
  • Caldeirão e forca;
  • Lacunado;
  • Cruzadinha;
  • Caça-palavras.

TRABALHO COM JOGOS

  • Utilizar em momentos sistematizados com o objetivo de pensar sobre a construção da escrita;
  • Conhecer suas possibilidades de intervenção;
  • Deve ser adequado ao diagnóstico realizado;
  • Realizar em duplas ou grupos de acordo com o diagnóstico;
  • Repeti-lo para que possa intervir em diferentes grupos.

TRABALHO COM PARLENDA

Por que trabalhar textos de memória?
  • ESSE TIPO DE TEXTO É SIGNIFICATIVO;
  • AJUDA NA ASSOCIAÇÃO;
  • A ESTRUTURA JÁ ESTÁ GARANTIDA E O ALUNO VAI INVESTIR SOMENTE NA ESCRITA.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O TRABALHO COM PARLENDAS:

Ir graduando as dificuldades, de acordo com o ritmo da sua turma:

1) Apresentar a parlenda em um cartaz em sala;

2) Ler para as crianças passando o dedo em palavra por palavra;

3) Memorizar a parlenda e utilizá-la em brincadeiras corporais;

4) Usá-las para sortear ajudantes, quem começa um jogo ou atividade, locomover-se pela escola, etc;

5) Pedir para as crianças virem a frente ler a parlenda para os colegas;

6) Promover um recital de parlenda para trabalhar a oralidade;

7) Fazer os personagens da parlenda de material reciclável;

8) Cortar as parlendas em tiras para as crianças ordenarem;

9) Levar a parlenda para casa para “ler” para os pais em uma bolsinha ou envelope;

10)Recortar a parlenda em palavras para as crianças realizarem a diagramação;

11) Desenhar os personagens da parlenda;

12)Fazer um livro com as parlendas preferidas do grupo;

13)Fazer uma lista com as palavras que rimam;

14)Fazer a caixa de parlendas: palavras em tiras. O aluno retira a tira e tem que recitar a parlenda da qual essa palavra faz parte;

15)Fazer bingo com as palavras da parlenda;

16)Jogar as palavras da parlenda no chão para adivinharem onde está escrita cada palavra: quem acha a palavra CAPITÃO... vou dar uma dica... termina com O;

17)Realizar a escrita da parlenda após ter sido memorizada em dupla;

18)Fazer lacunados para que completem: 

REI ________

_________ LADRÃO

(Variação: lacunado com grade)

19)Memória: desenho X palavras da parlenda;

20) Caça-palavras e cruzadinha das palavras da parlenda;


IMPORTANTE!  É necessário um trabalho constante com a parlenda, num período de no mínimo 2 semanas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O TRABALHO COM NOME

1o momento: nome do aluno

1) Apresentação do nome do aluno utilizando o crachá. Cada aluno irá falar para os colegas após entrevista realizada em casa com os pais: nome e origem, quem o escolheu, se gosta ou não do nome, que outro nome gostaria de ter e porquê.

2) Identificação do próprio nome no crachá ou ficha: espalhar os crachás no chão e cada criança descobrirá seu nome. A professora poderá dirigir a atividade, indagando:
  • Onde você acha que está escrito seu nome?
  • Mostre com o dedinho onde está escrito seu nome.
  • Por onde a gente começa a escrever seu nome?
  • Como você sabe que este nome é seu?
3) Chamar atenção para outros aspectos: nome pequeno, nome grande, letra inicial e final, letras repetidas, formato das letras, etc.

4) Embaralhar os nomes para cada aluno encontrar o seu.

5) Uso das fichas na rodinha para o aluno identificar o próprio nome e depois os dos colegas.

6) Brincar de “Coelhinho vai para a sua toca”: espalhar as fichas e os alunos correm ao redor; quando o professor gritar “Coelhinho, ache sua toca” cada um deverá encontrar a toca onde está a ficha de seu nome.

7) Dança da cadeira: dançar ao som de uma música cantada pelos alunos. 

Quando a música acabar, cada aluno deverá sentar na cadeira onde está seu nome (colocar alunos a mais que o número de cadeiras, mas tomar cuidado para que todos tenham a oportunidade de participar).

8) Jogo de esconde-esconde: os meninos escondem as fichas com os nomes das meninas e vice-versa. Ao sinal da professora, cada um procurará sua ficha.

9) Sempre registrar nome nas atividades mimeografadas.

10) Observando a ficha, modelar as letrinhas do nome.

11) Quebra-cabeça do nome: cortar a ficha em pedaços, em sílabas e depois em letrinhas para a criança montar e depois colar.

12) Bingo de letras.

2o momento: nome do colega

1) Faça ações de incentivo, fale com os alunos que “iremos escrever no caderno o nome dos nossos coleguinhas, para guardar de recordação...”

2) Escolha um nome por dia (2 ou 3 vezes por semana).

3) Escreva o nome no quadro.

4) Peça para a turma ler o nome.

5) Ressalte detalhes como: tamanho do nome, letras repetidas, acento...

6) Conte as letras do nome e pergunte aos alunos quem sabe o nome de cada uma. Caso não saibam, você pode falar.

7) Usando palmas, “cante” o nome para descobrir quantos pedacinhos tem (divisão silábica – oral).

8) Deixe exposto no quadro, cartaz, o nome escolhido do dia.

9) Sempre faça a leitura dos nomes.

À medida que outros nomes forem trabalhados, após aproximadamente 2 semanas, realize também as atividades abaixo:

1) Sortear ajudantes para os alunos identificarem quem é, observando a ficha.

2) Embaralhar as fichas e deixar que cada aluno retire, sem olhar, uma ficha e diga para a turma o nome que pegou.

3) Cantar músicas para a chamada: os alunos começam a cantar e a professora mostra então uma ficha. Os alunos deverão completar a música com o nome que está na ficha mostrada.

4) Separar nomes de meninos e meninas.

5) Dominó de nomes.

6) Completar nomes faltando letras, observando modelo.

7) Caça-palavras: começar com poucos nomes.

8) Labirinto: passar por um determinado caminho onde só tenha nome de... 

9) Bingo de nomes.

10) Boliche com os nomes.

11) Ligar nomes iguais.

12) Ligar cada nome à sua primeira letrinha.

13) Encontrar no painel de nomes o que possui o número de letras pedido.

14) Encontrar o nome maior, menor.

15) Mostrar para os alunos um pedacinho (sílaba) para que encontrem o nome que começa com o pedacinho mostrado e então copie-o.

16) Encontrar um rótulo que começa com a mesma letra do nome.

4a Etapa

Características de escrita no Nível alfabético


  • A criança descobre como a escrita é representada, ficando agora, várias questões ortográficas.

KAZA (CASA)
GALINA (GALINHA)
BUNEKA (BONECA)


  • A dificuldade na escrita de sílabas complexas (não canônicas), aquelas que ultrapassam a escrita CONSOANTE/ VOGAL, consiste em dificuldade ortográfica. 

Nesse nível, é comum encontrar crianças alfabéticas CV, ou seja, presas em consoante/ vogal. Quando isso acontece, é necessário um trabalho constante de ortografia, sempre privilegiando as sílabas complexas.

Ajude sua turma a desvendar o código escrito e se encantar com a conquista do mundo letrado Na fase alfabética, a criança já consegue compreender que cada uma das letras da escrita corresponde a partes sonoras e gráficas menores que a sílaba, numa apropriação que se convencionou chamar de aquisição da base alfabética. Nesse momento, portanto, é possível identificar, na escrita dos pequenos, uma correspondência sistemática entre letras e fonemas, mesmo que, muitas vezes, a ortografia não seja convencional.

Os pequenos, no entanto, já demonstram preocupação com a grafia correta das palavras, mas ainda podem cometer erros (completamente aceitáveis, aliás!), além dos famosos “cortes” de palavras. E assim, com respeito ao ritmo de cada um e utilizando as intervenções adequadas a cada momento, o código da escrita vai sendo desvendado para a turminha, abrindo as portas para as inúmeras e fascinantes possibilidades do mundo das letras. Promova esse encantamento em seus alunos a partir da atividade a seguir, que envolve o delicioso universo das histórias infantis.

Trabalho simultâneo com letras, sílabas e textos

Objetivo: estimular a leitura de pequenos textos para buscar informações, decodificar e interpretar.

Atividades pontuais:
  • Leitura oral;
  • Interpretação oral e escrita;
  • Reconhecimento de palavras, frases ou letras no texto;
  • Análise de palavras do texto quanto ao número de sílabas e de letras, quanto à letra inicial ou final;
  • Jogos ortográficos.

Atividade para desenvolver a escrita do nível alfabético

Reescrevendo Contos

Objetivos: organizar a história em partes: começo, meio e fim; reproduzir enredos utilizando imagens como base.

Conteúdos trabalhados:

• Conhecimentos sobre as características gerais das narrativas e especificamente do conto em questão
• Procedimentos de escrita: reconstrução oral elaboração de pré-texto
• Aprendizagem do sistema alfabético
• Relação texto-imagem

1. Promova uma reflexão com seus alunos sobre o que é um conto. Produzam, a partir da discussão, um manual de redação com regras imprescindíveis para a elaboração de uma narrativa.

2. Escolha, com a ajuda da turma, um conto de que todos gostem e faça a leitura. Dê preferência a historinhas já conhecidas pelos alunos. Após a leitura, divida, coletivamente, a história em partes.

3. Eleja, aleatoriamente, algumas crianças para desenharem as etapas da narrativa que separam anteriormente. Xeroque os desenhos de acordo com o número de alunos da sua turma.

4. Analise o nível de escrita em que seus alunos estão. A partir dessa avaliação, forme duplas e entregue uma cópia dos desenhos para cada. Procure unir alunos que estão em etapas diferentes na evolução da escrita, para que um ajude o outro.

5. Peça que cada dupla pinte as ilustrações à sua maneira. Depois, coloque a história na ordem correta dos acontecimentos.

6. Organize a hora do conto das historinhas produzidas pelas crianças. Em seguida, peça que redijam por escrito a história que relataram.

7. Troque as produções textuais entre as duplas, para que cada uma revise o texto dos colegas de acordo com o manual de redação produzido anteriormente. Após a correção, peça que os autores passem as composições a limpo. Para finalizar, analise os textos dos pares, apontando as melhorias que podem ser feitas.

8. Quando as histórias estiverem prontas e passadas a limpo, proponha aos pequenos a criação de um livro de contos reescritos, com textos de todos. Para isso, solicite que cada criança faça um desenho bem bonito num pedaço pequeno de papel. Una todas as ilustrações para formar a capa do livro.

9. Faça a montagem da obra da turminha em um caderno de 50 folhas ou digite o conto no computador e imprima. Acrescente a capa e faça as finalizações necessárias. Para agitar as crianças, promova uma tarde de autógrafos com os professores e os alunos de outras turmas. Por fim, entregue o exemplar para a biblioteca da escola.

Concluindo...

... Ao tomar decisões didáticas na alfabetização, considere o seguinte:

1. O nível de desafio: as atividades devem ser, ao mesmo tempo, possíveis e difíceis, ou seja situações-problema que obriguem a pensar e a tomar decisões.

2. As intervenções mais adequadas: as perguntas, sugestões e informações que você, educador, oferece às crianças devem favorecer a reflexão sobre as características e o funcionamento da escrita, para que os alunos possam avançar em seus conhecimentos.

3. Os agrupamentos: devem ser produtivos para a aprendizagem de todos. Para defini-los, você deve se basear no conhecimento que tem sobre as crianças e no objetivo da proposta. É importante que a distância entre os saberes dos alunos (sobre a escrita) 

não seja muito grande, para que um represente desafio para o outro. Se não, há o risco daquele que já escreve fluentemente de forma alfabética atropelar o que está descobrindo as letras.

4. A criança não é hipótese de escrita: ela tem hipóteses provisórias, que não devem se transformar em adjetivos ou rótulos, tampouco em critérios para formação de classes pretensamente homogêneas.

5. As hipóteses de escrita revelam o conhecimento da criança num determinado momento: não são perenes e transformam-se à medida que a criança reflete sobre as características e o funcionamento da escrita convencional, o que só acontece a partir do universo de informações, intervenções e situações didáticas que o professor oferece para a turma.

3ª Etapa

Características de escrita no Nível silábico-alfabético

  • Algumas sílabas são representadas por inteiro. Em outras, faltam letras.
CAVLO (CAVALO) 
HLINA (GALINHA) 
MAKCO (MACACO)


Utilize estratégias eficientes para desestabilizar as hipóteses silábicas dos pequenos.

A redação de um convite para outras turmas da escola servirá de motivação para uma escrita realmente comunitária.

A palavra que melhor caracteriza o nível silábico-alfabético é contradição. Trata-se de uma fase transitória entre o silábico e o alfabético, em que a criança percebe que sua construção silábica não corresponde aos modelos de escrita convencional que ela vê em seu dia a dia, e descobre a necessidade de fazer uma análise que vai além das sílabas. O resultado desse processo é uma escrita mista: ora o aluno generaliza sílabas convencionais e ora representa uma sílaba com apenas uma letra, porém com valor sonoro. Aparece também, com frequência, o uso de letras “coringas”.

Uma boa dica, nessa fase, é o trabalho com cruzadinhas. A ausência de letras nos quadradinhos, em algumas palavras, faz com que a criança pense no caractere que está faltando e elabore suas hipóteses ( ela já compreende que no total dos quadradinhos está representada a escrita convencional da palavra). Conheça uma sugestão que trabalha, na produção textual, a contradição nas hipóteses silábicas dos pequenos.

Trabalho simultâneo com sílabas, letras e nomes próprios

Objetivo: visar a percepção pela criança dos pedaços de sua fala em seus escritos e de como são representados através do destaque silábico dos nomes.

Atividades pontuais:
  • Jogos e atividades variadas com o alfabeto móvel e sílabas móveis;
  • Caça-palavras;
  • Cruzadinhas;
  • Atividades para completar a primeira ou a última sílaba dos nomes;
  • Separação dos nomes em sílabas.

Atividade para desenvolver a escrita do nível silábico-alfabético

Convite especial

Objetivos: apresentar a estrutura textual de um convite; indicar a funcionalidade desse gênero textual no dia a dia.

Conteúdos trabalhados:

• Procedimentos de escrita, revisão e correção
• Características textuais dos convites: formato e conteúdo
• Diferenças entre bilhetes, cartas e cartazes

1. Leve para a sala de aula alguns modelos de convites, para que os pequenos se familiarizarem com a estrutura do texto. Deixe que explorem livremente os materiais e peça que comentem o que acharem.

2. Elabore, junto com a turma, um manual com instruções necessárias para a redação de um convite, levando em consideração a estrutura desse gênero textual.

3. Escrevam, coletivamente, um modelo de convite para que os pequenos tenham contato com esse tipo de escrita.

4. Proponha uma motivação divertida para incentivar a redação dos convites: peça que os pequenos escolham uma historinha de que gostem para encenar, com fantoches, para outra turma da escola. Determine personagens e incentive todos a participarem da dramatização.

5. Quando tudo estiver planejado, oriente cada aluno a elaborar o seu convite, individualmente. Peça que troquem os textos entre si, para que os colegas corrijam os erros que encontrarem. Em seguida, forneça a cada criança um papel bem bonito e peça que passem o texto a limpo.

6. Oriente os alunos a entregarem o seu convite para uma criança da escola, convidando-a para a apresentação.

7. Para finalizar, prepare com a turma uma recepção bem bonita para a apresentação da peça aos colegas.

Dica:
Você pode propor essa atividade em vários momentos diferentes, para incentivar a produção textual e artística e também favorecer a socialização das crianças!

2ª Etapa

Características de escrita no Nível silábico

  • As crianças passam a trabalhar com a hipótese de que a escrita representa a fala.
  • Uma letra para cada sílaba.
  • Qualquer letra para representar.
  • Silábico restrito: qualquer letra CRG (banana) MGE (tubarão)
  • Silábico evoluído: associa letra/ som BNA, BNN, AAA (banana) 
  • Leitura silabando letra por letra: JKU (cavalo)
  • Eixo qualitativo: ATN (banana) Eixo quantitativo: UAPKERT (uva)
IMPORTANTE! É sempre necessário pedir para o aluno ler e marcar a forma como ele o fez.

Instigue as crianças a buscarem correspondências fonéticas nas palavras Se você já consegue identificar, na escrita de seus alunos, tentativas de dar um valor sonoro para cada letra, é hora de desenvolver atividades do nível silábico. Nessa etapa de alfabetização, as crianças descobrem que as palavras se dividem em partes (letras), controladas pelas sílabas e quantidade de letras.

Os pequenos, nessa fase, geralmente necessitam de um tempo maior para avançarem na leitura e na escrita. Porém, esse é, o período de maior importância evolutiva do letramento. Cada letra, para a turminha, vale por uma sílaba, e já se torna possível “ler” o que escreveram (é a época de acompanhar a leitura com os dedinhos!).

No nível silábico, fica mais fácil, para o adulto, compreender a escrita da criança, porém, é preciso desafiá-la sempre, para que não fique satisfeita simplesmente por se fazer entender. O importante é provocar os alunos, ficando sempre de olho no que eles escrevem nos cadernos e questioná-los se as palavras condizem com o seu correspondente fonético. A escrita cultural, nos diferentes gêneros textuais, continua a ser a fonte de referência para a construção das hipóteses das crianças na alfabetização, como você confere a seguir.

Trabalho simultâneo com letras e nomes próprios

Objetivo: estimular o reconhecimento dos sons das letras através da análise 

da primeira sílaba dos nomes.

Atividades pontuais:
  • Desmembramento oral dos nomes em sílabas: pronúncia pausada dos nomes, solicitando-se aos alunos que contem os pedacinhos;
  • Análise sonora sobre as iniciais dos nomes próprios;
  • Completar nomes com a primeira letra;
  • Classificação de nomes próprios com o mesmo número de sílabas;
  • Atividades para trabalhar sons iniciais, finais e rimas dos nomes;
  • Montar nomes com o alfabeto móvel (sem modelo);
  • Colocar letras em ordem alfabética.

Atividade 1 para desenvolver a escrita do nível silábico

Objetivos: diferenciar a escrita de outras formas gráficas em anúncios e embalagens; associar o desenho e a palavra grafada com objetos do meio social; utilizar esses portadores textuais como escrita fixa para aplicar as sílabas em outros textos.

Conteúdos trabalhados: 

• Leitura da imagem e sua relação com o texto, além da intenção do anúncio publicitário (vender)
• Identificação, localização e interpretação de aspectos significativos da propaganda
• Visão crítica da cultura do consumismo

Com seu fascinante universo de cores, textos, fotos, ilustrações e imagens, a publicidade envolve e cativa os pequenos devido ao seu alto apelo lúdico. Como os anúncios já fazem parte do cotidiano da turminha exercite a leitura de textos publicitários e embalagens a partir de produtos diversos.

1) Peça para os pequenos trazerem de casa embalagens, jornais e revistas.

2) Faça uma roda com a turminha e espalhe, no centro, todo o material coletado.

3) Oriente-os a observarem os anúncios publicitários, refletindo sobre a intenção das mensagens e suas características gráficas. Faça o mesmo com as embalagens, identificando logotipos e marcas.

4) Faça um levantamento, junto com a turminha, das semelhanças e diferenças entre os dois textos e compare-os com gênero jornalístico.

5) Leia os textos dos produtos em voz alta e faça comentários sobre eles para os alunos. Peça que as crianças identifiquem letras e palavras que foram lidas.

Dica: Como complementação da atividade, construa um supermercado dentro da sala de aula. Para isso, utilize as próprias embalagens de produtos e mais alguns brinquedos que simbolizem outros itens e monte prateleiras divididas por segmentos (latarias, cereais, grãos, farináceos, etc), com etiquetas de preços arbitrários. Peça para cada aluno elaborar uma lista do que irá comprar no mercado e seguir a relação de itens na hora de realizar a aquisição dos produtos. Depois, oriente que façam uma nova lista, dessa vez escrevendo as marcas de cada produto e registrando seu preço. Além de divertida, a brincadeira do mercado dá sentido às aprendizagens das crianças, mostrando a aplicação da língua escrita.

Atividade 2: para desenvolver a escrita do nível silábico

OFICINA DE PUBLICIDADE

Que tal criar, com os pequenos, uma miniagência de publicidade? Nessa atividade, as crianças vivenciam o trabalho dos redatores e designers de propaganda ao elaborarem textos persuasivos e com apelo comercial. Utilize as embalagens da sugestão anterior para dar suporte ás peças publicitárias da turminha. Para enriquecer a dinâmica, traga de casa revistas, jornais e panfletos publicitários e ofereça-os às crianças como modelos para a realização da oficina.

Objetivos: Elaborar textos dentro do gênero publicitário para panfletos dos produtos do supermercado da escola; refletir sobre a função desse tipo de texto.

Materiais: Papel sulfite, cola, tesoura, canetinhas hidrocor, jornais, revistas.

Conteúdos trabalhados:

• Relação texto-imagem
• Senso crítico em relação às propagandas
• Prática da escrita do gênero publicidade
• Observação e detalhamento de objetos

1. Espalhe pelo chão da sala de aula as embalagens e produtos do mercado da atividade anterior. Pergunte aos pequenos se já viram algum anúncio publicitário dos produtos ali disponíveis, conduzindo as respostas para o conteúdo textual e para as imagens dos panfletos.

2. Divida a sala em trios e explique que cada equipe será uma agência de publicidade. Solicite que escolham a embalagem que desejam anunciar (uma para cada grupo)

3. Atribua às equipes a tarefa de criar um panfleto para o produto escolhido. Ofereça como modelos os panfletos também utilizados na sequência didática das embalagens.

4. Oriente a elaboração dos textos dos anúncios de cada grupo: primeiro oralmente e depois um pré-texto, com contribuições de todos os integrantes.

5. Façam uma revisão coletiva e corrija os textos junto com cada trio.

6. Criem o panfleto com folhas sulfite, recortes de revistas e jornal, cola, tesoura, e canetinhas hidrocor.

7. Para finalizar, tire cópias dos panfletos criados pela turma e distribua-os pela escola, convidando os outros alunos a visitarem o supermercado dos pequenos.

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